Como as indústrias podem consumir energia limpa?

Muitas empresas estão determinadas a ter um processo produtivo mais sustentável, uma vez que os impactos causados pela produção em massa afetam o clima e a vida no planeta. Uma das estratégias para isso é usar energia limpa na indústria

O principal objetivo das companhias é a “descarbonização” de seus processos produtivos. Para alcançar essa meta, o investimento em eficiência energética é uma das principais alternativas. 

Apesar disso, entre as ações implementadas, destacam-se o reaproveitamento de resíduos das atividades internas, o apoio a parques de geração de energia sustentável e a negociação no Mercado Livre de Energia.

Continue a leitura do artigo e conheça exemplos de iniciativas focadas em energia limpa que já estão em prática no setor industrial brasileiro. 

Energia limpa na indústria: 5 exemplos de uso 

O processo de produção de energia, assim como o de fabricação de bens de consumo e matérias-primas, impacta o meio ambiente, principalmente em relação à emissão de carbono (CO2). 

Como o gás contribui ativamente para potencializar os efeitos do aquecimento global, as ações de ESG das empresas focam bastante na redução da pegada de CO2 deixada pelas atividades industriais. 

No Brasil, o cenário é ainda mais favorável, pois o tamanho do nosso território e as condições climáticas das diferentes regiões permitem aproveitar os recursos naturais para gerar energia limpa. 

A seguir, separamos alguns exemplos que mostram como as indústrias estão consumindo energia renovável e contribuindo para a sustentabilidade em seus setores.

1. Utilização de biomassa 

A biomassa é uma fonte de energia limpa na indústria, obtida a partir da queima de matérias-primas orgânicas, que são menos poluentes que os combustíveis fósseis, como petróleo e derivados, carvão mineral e gás natural. 

Empresas que possuem uma emissão intensa de CO2, como as de aço, cimento e produtos químicos, são as que mais investem na troca. 

Em 2022, a Gerdau, grande produtora de aço, investiu R$ 640 milhões em otimizações operacionais para melhorar a eficiência energética das fábricas. Os insumos de biomassa vêm das florestas de eucalipto cultivadas pela empresa. Outras fontes, como café, bagaço de cana e milho, estão em processo de estudo de viabilidade. 

O uso de 21 toneladas de biomassa, só em 2021, ajudou a Gerdau a evitar a emissão de 57 mil toneladas de CO2.

2. Migração para o Mercado Livre de Energia 

O consumo de energia limpa na indústria pode ser feito via Mercado Livre de Energia, que possibilita às empresas escolherem seus fornecedores. Além disso, a migração não exige investimentos altos e pode ser mais rápida do que o processo de geração própria. 

Dessa forma, os consumidores livres podem priorizar os geradores que produzem a partir de recursos renováveis, como energia solar, eólica, biomassa, entre outras.

Essa autonomia de escolha do fornecedor é estratégica tanto para reforçar o posicionamento da indústria em relação à sustentabilidade quanto para negociar contratos com preço, prazo e condições de pagamento ideais. Isso ajuda a otimizar a gestão financeira de energia.

O Mercado Livre de Energia já é uma opção viável para as indústrias ligadas em alta tensão e, a partir de janeiro de 2024, as conectadas em média tensão também vão poder migrar. 

Com esse prazo em mãos, é possível planejar a migração para o Mercado Livre de Energia, estudando a viabilidade para o seu negócio, as vantagens e como estão as condições de compra atualmente. 

Com o apoio de uma Comercializadora, o processo de migração é ainda mais simples e seguro. Assim, a economia na conta de luz é percebida logo após a mudança.

3. Reaproveitamento de resíduos 

Outro ativo utilizado como fonte de energia limpa na indústria são os resíduos do processo de produção que, ao invés de serem descartados, viram insumos para geração de energia. 

A Votorantim, por exemplo, aposta no uso de resíduos, como casca de arroz, sobras de colheitas de algodão, lixo sólido urbano e até caroço de açaí como fonte de energia na etapa que mais emite carbono (conversão dos minerais naturais em clínquer) durante a produção de cimento. 

A empresa planeja investir R$ 977 milhões até 2028 para melhorar a capacidade e os processos de gestão de resíduos das fábricas, ampliando o uso de energia limpa.

4. Parceria com projetos de energia renovável 

A ampliação do uso de energia limpa na indústria também vem por meio de parcerias firmadas entre as empresas e projetos de energia renovável. O objetivo é expandir a capacidade de geração e atender mais negócios. 

Um exemplo é o da Unipar, fabricante de produtos químicos (ex: soda cáustica, PVC e cloro), um setor da indústria responsável por 7% das emissões de gases de efeito estufa (GEE). 

A empresa é parceira em três projetos que, juntos, somam R$ 2 bilhões em investimentos, um de apoio a um parque de energia solar no interior de Minas Gerais e dois de parques de energia eólica no Nordeste. 

Além de parte da produção anual de energia renovável abastecer as operações da Unipar, o restante atende outros negócios que também buscam pela sustentabilidade. 

Outra opção é montar uma estrutura própria para a geração de energia solar, porém, o investimento é alto, o retorno é demorado, além da necessidade de manutenção. Por isso, as parcerias e a migração para o Mercado Livre de Energia são escolhas que tendem a ser mais vantajosas para as indústrias.

5. Estímulo a cadeia de hidrogênio verde 

O hidrogênio verde é outra fonte de energia limpa na indústria que vem ganhando cada vez mais investimentos, permitindo que as empresas sejam sustentáveis e neutralizem suas emissões de carbono. 

Além disso, existe o gás que substitui os combustíveis fósseis na cadeia produtiva do setor de produtos químicos, que precisa de insumos para transformar a matéria-prima em ácido clorídrico, por exemplo. 

É aí que entra o hidrogênio verde que, além de não emitir CO2 (ou liberá-lo em níveis muito baixos), é uma fonte mais barata, ajudando as indústrias a reduzirem custos na compra de energia e, consequentemente, ganharem competitividade em seus mercados. 

Seja uma indústria sustentável 

Sua empresa quer priorizar o consumo de energia limpa? Estudar as possibilidades, seja com o uso de biomassa, resíduos de produção ou com a migração para o Mercado Livre, é fundamental ter um plano para que as iniciativas sejam duradouras e eficazes

A utilização de energia limpa deixou de ser uma tendência para se tornar uma realidade como vimos nos exemplos acima. Prepare-se e mude a gestão de energia da sua empresa também. 

Este artigo foi escrito pela Esfera Energia, empresa referência nacional em oferecer a melhor energia para as indústrias.  A Esfera Energia atua por meio do Mercado Livre, garantindo economia com simplicidade.

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