gestao de compras na industria

7 dicas para você otimizar a gestão de compras na indústria!

Não são raros os casos em que uma indústria mostra bons resultados de vendas, mas, mesmo assim, a margem de lucro é muito pequena. Para que a empresa opere de forma correta, é necessário que todos os seus processos se tornem eficientes — entre eles, a gestão de compras na indústria.

Existem muitos gargalos que podem estar consumindo os recursos da empresa. Um deles é um setor de compras ineficiente. Para que você entenda o impacto desse departamento nos resultados da empresa e consiga lidar da melhor forma possível com os seus fornecedores, preparamos este material!

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1. Faça uma pesquisa de mercado

Existem empresas que estão com os mesmos fornecedores há muito tempo. Isso é bom, pois mostra que as marcas desenvolveram uma relação de confiança. Contudo, ainda que exista confiança e respeito entre os negócios, isso não quer dizer que a sua marca deva terceirizar ao fornecedor todas as informações que tem sobre o segmento.

Entender as mudanças do mercado pode fazer com que a gestão de compras na indústria descubra novas maneiras de atender às necessidades da empresa, usando tecnologia ou processos mais eficientes, por exemplo.

2. Entenda o consumo da empresa

A gestão de compras na indústria pode ajudar o negócio a entender como os processos da empresa consomem recursos, contribuindo, entre outras coisas, para o combate ao desperdício desses materiais.

Para entender o consumo do negócio, o setor de compras pode orientar os outros departamentos na forma como organizam dados relacionados ao seu consumo. Isso ajudará a empresa a criar correlações, entendendo que fatores costumam impulsionar a necessidade das compras.

3. Mantenha um estoque mínimo

Depois de entender em que situações a empresa tem o seu consumo inflado, é hora da fábrica definir qual será o valor do seu estoque mínimo. Isso é importante para evitar que a fábrica precise fazer pedidos com urgência, que podem ser mais caros do que os pedidos normais.

Existe uma fórmula que pode ajudá-lo a descobrir o valor do estoque mínimo: estoque mínimo = consumo médio diário X tempo de reposição. Ao definir esses valores, a gestão de compras na indústria ganha mais chances de refinar seus processos de pesquisa, pois tem tempo para avaliar as propostas de cada fornecedor.

A lógica por trás desse processo lembra um pouco o raciocínio por trás dos processos de manutenção. Quando a manutenção ocorre de maneira inesperada, ela é mais cara. Quando acontece de forma programada, ela se torna mais barata e impacta menos as atividades do negócio.

Por isso que o estoque mínimo ainda é capaz de evitar prejuízos, já que ele impede a empresa de ficar parada enquanto os funcionários aguardam a compra de matéria-prima, por exemplo.

4. Avalie a capacidade de atendimento do fornecedor

De vez em quando, novas empresas surgem no mercado tentando ganhar espaço dos seus concorrentes por meio do preço baixo. Propostas como essas atraem a atenção dos setores de gestão de compras na indústria.

No entanto, mais importante do que pagar menos é receber o produto comprado. Sendo assim, antes de fechar contrato, verifique se a empresa conseguirá cumprir com o que prometeu, se o seu sistema de entregas é eficiente, se ela dispõe de canais adequados de atendimento etc. Uma saída para isso é fazer pequenos pedidos e avaliar cada um desses fatores.

5. Não abra mão de qualidade

Quando o consumidor recebe um produto, ele associa a sua marca a todos os processos necessários para a produção e venda do item. Se a embalagem é ruim, a culpa é da sua marca. Se a empresa de entrega atrasou, é a sua marca que será mal avaliada. Ou se houve uma queda na qualidade dos materiais usados, é a sua fábrica quem ficará com má fama.

Por isso, é importante avaliar como um fornecedor mais barato, com a qualidade inferior, pode prejudicar a imagem da marca. Em alguns casos, os danos são tão elevados que custam muito mais à empresa do que aquilo que ela economizou trocando de fornecedor.

Nesse caso, a gestão de compras na indústria pode se beneficiar de uma reunião com o departamento de marketing. A troca de informações ajuda esse setor a entender as outras necessidades e objetivos da companhia.

6. Não abra mão da negociação

A gestão de compras na indústria deve se colocar na posição de cliente — e, como qualquer cliente, a empresa precisa entender quando está fazendo um bom negócio e quando apenas está se deixando levar por técnicas de marketing e publicidade.

A negociação deve ser feita considerando diversos fatores, como as necessidades da empresa e capacidade do fornecedor. Isso faz com que esse processo se torne mais objetivo, evitando que ele vire um concurso de convencimento.

Na prática, o que interessa é que a empresa tenha suas necessidades atendidas e não veja seus processos de trabalho interrompidos por erros dos fornecedores. Por isso, nem sempre é uma boa ideia focar a negociação nos custos, ignorando prazos, atendimento e qualidade.

7. Modernize a gestão de compras na indústria

Uma das formas de ter um setor de compras eficiente é modernizando a sua maneira de trabalhar. Nós tratamos desse assunto no nosso e-book Guia Completo do Comprador Técnico.

Guia Completo do Comprador Técnico

O uso de softwares de gestão, de análises de consumo, de pesquisas mercadológicas aprofundadas faz com que o departamento de compras avalie melhor os seus fornecedores, estabelecendo critérios de análise mais precisos.

Pense bem, não dá para a sua empresa pesquisar por fornecedores como se fazia nos anos 1990 e 2000, telefonando para cada um deles, como as pessoas que usavam as listas telefônicas — ainda que você tenha conhecido o seu fornecedor nessa época.

Agora que você entendeu um pouco mais sobre gestão de compras na indústria, inicie um processo de modernização dessa etapa, pois a eficiência desse departamento está diretamente ligada ao sucesso financeiro da empresa. Não basta saber vender, é preciso saber comprar!

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